Todos os anos, são diagnosticados 7.000 novos casos de cancro da mama em Portugal. Conhecer os fatores de risco é essencial para se fazer um diagnóstico precoce.
Fatores de risco de cancro da mama
- Genética
- Obesidade
- Consumo de alcool
- Consumo de tabaco
- Sedentarismo
- Idade
Desta forma, o rastreio — através de uma mamografia e ecografia mamária — assume um papel essencial, sobretudo se houver um histórico de cancro na família e deve ser feito mesmo que não tenha sintomas. Além destes exames de rotina, outra das medidas de deteção precoce do cancro da mama é o autoexame da mama.
Como fazer o autoexame?
- Em frente do espelho
Com os braços levantados, com os braços ao longo do corpo e de perfil: observe a mama e o mamilo, estando atenta ao tamanho, forma, cor e crostas – especial atenção no caso da pele parecer inflamada, avermelhada ou com aspeto de casca de laranja – ou se existe corrimento ao pressionar o mamilo (muitas vezes o corrimento é benigno, mas há casos em que está associado ao cancro da mama);
- Deitada
Com uma almofada por baixo do ombro, palpe a mama esquerda utilizando a mão direita (a mão esquerda deve estar a apoiar a nuca). Repita o processo com a outra mão.
Método das linhas verticais – Passe os dedos de baixo para cima e de cima para baixo até percorrer todo o seio.
Método dos círculos concêntricos – Partindo da parte de cima do seio, descreva círculos concêntricos no sentido dos ponteiros do relógio.
Método do relógio – Divida o seio em seis segmentos imaginários e, a partir da parte de cima (como se fosse nas 12 horas), desça até ao mamilo fazendo pequenos movimentos circulares. Repita nas restantes divisões imaginárias.
Verifique os gânglios linfático – No final, palpe ainda as axilas, procurando a existência de gânglios ou nódulos. Se notar alguma alteração, deve consultar o ginecologista.